domingo, 17 de março de 2013

Amar você é a única maneira de voar



            Esse talvez seja um dos textos mais difíceis que já escrevi.  Havia tempos que não escrevia e eu estava um pouco enferrujado, para não dizer, totalmente. Para completar, hoje devo colocar em palavras uma felicidade que não consigo explicar.


            Quanto tempo vale esperar um grande amor? Pensei logo nesse texto que escrevi há algum tempo e digo que DEMORE O TEMPO NECESSÁRIO! Hoje faz um ano que estou com meu Grande Amor.
            Nesse tempo aprendi muita coisa sobre o amor. Coisas que nunca imaginei. Sempre achei que sabia tudo sobre o amor, mas quando você menos espera ele revira sua vida e numa revoada de sensações percebe que aquilo irá fazer para sempre parte da sua vida.
            Ana Cláudia, Amor, Xu, Linda, como gostaria que soubesse ao menos 1/10 do que sinto por você. Ao seu lado consigo ir para muito longe, num futuro de felicidade. Quero que saiba que cada dia amo você mais. Você me surpreende com seu carinho, seu jeito meigo, alegre e com o grande amor que sentimos um pelo outro.
            De mês em mês fui percebendo que estamos num caminho sem volta. Amando um ao outro cada vez mais.
            Um dia escrevi um texto sobre estar apaixonado e hoje transcrevo como me sinto ao te amar. Te amar é suspirar por um longo momento ao ver você linda. Te amar é sorrir ao ver que está on-line. É ficar feliz ao ver que você gostou do que escrevi.  É olhar para o seu rosto e ver tudo aquilo que sempre sonhei.
            Te amar é olhar para você e  ver ficar com o rosto rubro. È pensar onde nós estávamos por todo esse tempo antes de nos conhecermos. É acreditar em destino para colocarem um ao outro tão próximo. É agradecer a Deus por dar uma chance de ficarmos juntos.  É querer acordar todos os dias ao seu lado.
            Te amar é a única maneira de voar.
Obrigado a todas pessoas que foram importantes para o início desse amor, como Paulinha, Fregas 1 e Fregas 2, Fernanda, Munique, etc.
Te amo Ana.




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O último abraço



Há um ano nesse mesmo horário estava no prenúncio de algo que mudaria para sempre a minha vida e de muita gente da minha família.

Na verdade tudo começou a mudar na semana do feriado de 7 de Setembro. Meu avô estava prestes a fazer uma cirurgia de risco, mas que por sua forte saúde, todos achavam que seria algo que ele iria superar e estaria logo conosco para viver por muitos anos.

Com sua cirurgia marcada para o dia 12, fui vê-lo para que lhe passasse paz, tranquilidade e lhe dar um abraço. Por alguns motivos, a cirurgia que estava marcada para as 7 horas, não tinha se iniciado as 15 horas, quando o médico apareceu e disse que não era prudente realizar a cirurgia naquele momento, passando para o mesmo horário do dia seguinte. Assim que o médico saiu do quarto, o telefone toca e ficamos sabendo que meu padrinho tinha sofrido um acidente na estrada de Janaúba para Montes Claros.

Foi um choque. Ninguém sabia ao certo o que havia acontecido. Meu padrinho perdeu a consciência e a memória por alguns instantes. Por força de Deus, ele continua com a gente. Mas eu não pude despedir-me do meu avô, pois corri para Janaúba para ajudar no que pudesse. Mas no desespero da minha avó, meu avô lhe disse mansamente: Jesus, fique tranquila, pois está tudo bem com Pedro.

No outro dia a cirurgia mais uma vez atrasou e eu não pude voltar ao hospital para ver como meu avô estava. Mas fiquei sabendo que ele tinha ido para a sala de cirurgia sorrindo e brincando como sempre, pois tinha feito amizade com todos do hospital. Ele até brincou com a equipe dizendo para não mudar seu sexo..

Não estava com o coração apertado, pois sabia que tudo daria certo. Quando por volta das 17:30 minha tia ligou e disse: Rafa, venha para o hospital pois a cirurgia complicou. Fui correndo com minha prima Fernanda, mas sabendo que poderia ser algo simples, que não era para preocupar. Mas no caminho meu coração começou a doer, forte. Algo que nunca senti. Com a dor veio um forte calor.

Quando chegamos ao hospital soube da sua morte. Não sei exatamente o que senti, mas a ficha não caiu. Ao subir, vi todo aquele desespero da minha mãe, das minhas tias avós e eu não sabia o que fazer. Não conseguia chorar até vê-lo na maca. Eu pedi pelo amor de Deus, para que aquilo fosse mentira, um pesadelo. Como uma das pessoas que eu mais amei estava ali numa maca, imóvel e pálido. Essa cena nunca saiu da minha cabeça. Desabei no choro.

Só ficava pensando como seria a nossa vida. Nos últimos meses meu avô ficou muito em minha casa e foi companheiro meu em muitas vezes que precisei. Sempre brincando, algumas vezes sem graça, mas sempre me ouviu e fazia o que pedia. Não sei o motivo ao certo, pois cabia a mim ouvir o que ele falava. Mas isso nunca mais seria possível. Não jogaríamos mais buraco, peteca, futebol e não ouviria mais chamar-me de "mané-meu-ti", uma maneira que chamava as pessoas quando queria dizer que tinha feito algo besta ou em que ele fosse melhor.

Aqui em casa preparando para ir para Janaúba para o seu velório, recebi a força de amigos que me ajudaram a ter um pouco de força. Lembro de quando Tio Avelino chegou em casa e desabei em choro, pois um era o companheiro do outro em dias longos de buraco e quando digo longo, eram realmente longos, das 10 da manhã até 1 da madrugada. Tio Avelino não tinha mais seu companheiro e amigo. Eu não tinha mais meu avô.

A viagem para Janaúba foi a mais longa que eu já fiz. Parecia uma eternidade. Não sei ao certo como consegui chegar até lá, pois por grandes momentos não conseguia parar de chorar. Havia ainda uma pessoa que não sabia da sua morte, seu filho Ronaldo que estava em Londres e não o via faziam 4 anos. Quando ele ligou para sua esposa que estava em meu carro, não aguentei e pensei que assim como eu, ele não pode dar o último abraço.

Não tinha mais forças para dirigir. Ouvi uma música no carro, que por providência, disse exatamente o que estava acontecendo:

" Se passo o dia, paro e escuto o vento
E ainda não posso entender
Como o improvável insiste em acontecer"

No seu velório, ainda custei a acreditar que tudo seria diferente. Eu sinceramente esperava que ele fosse o último a morrer. Não esperava vê-lo em minha frente dentro de um caixão, com todos chorando a sua ausência.

Mas para mim a pior parte foi voltar a fazenda e não vê-lo no alpendre, sentado na cadeira esperando a gente chegar. Aquela era uma cena comum e quando cheguei e não tinha mais aquela imagem, foi o pior vazio que uma pessoa pode sentir.

Dormi aos prantos querendo que no outro dia aquilo fosse diferente, que ele ainda estivesse ali.

Por todos os outros dias que se passaram, fiquei imaginando como seria aquele abraço que não dei. Não houve um dia sequer nesse um ano que não sentisse a sua falta e que não lembrasse dele. Todos os dias lembro de uma cena que me fez feliz com ele. Mas uma cena em especial na sua última semana me atormenta: quando me chamou para conversar e me disse, - Rafa, tive um pequeno corte em meu dedo, que não parava de sangrar. Você acha que tem algum problema? Você acha que dará tudo certo na cirurgia? E eu, acreditando que tudo daria certo, disse SIM, tudo vai dar certo. Se você fizer a cirurgia, vamos tê-lo até os 120 anos. Claro que se ele não fizesse a cirurgia, o câncer tomaria conta do seu corpo e ele teria um sofrimento ainda maior. O que me consola é o fato dele não ter sofrido, de ter brincado até o último momento.

Até então só tinha perdido uma pessoa tão próxima quando tinha 3 anos. Não sabia que essa dor fosse tão grande e que nunca irá passar. Os momentos felizes, as brincadeiras, as palhaçadas, seu sorriso fácil, sua amizade com todo mundo, fazem a saudade ser ainda maior. Essa dor não tem tamanho e por mais que nossa vida continue, sempre nos lembraremos dos momentos felizes que passamos juntos.

Tenho a certeza que de onde ele estiver estará olhando para nossas vidas, colocando uma mãozinha no nosso caminho. Está com certeza alegrando o ceu, com toda a sua diversão.



Zé, você alegrou a minha vida, foi meu exemplo e para sempre estará guardado em meu coração. Não esqueci de você nenhum dia e nunca esquecerei.

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!


sábado, 16 de junho de 2012

Para sempre, dois!


Érico Veríssimo dizia que a felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente. Acredito que estou em um dos momentos mais felizes de minha vida.
Um dia disse que não devemos colocar nossa felicidade dependente de outras pessoas e isso estou fazendo. A felicidade é um estado de espírito que depende muito mais de você do que de outras pessoas.
Há seis meses algo me tocou dizendo que minha vida tomaria outros rumos, chegando perto de tudo o que eu um dia sonhei para mim. Eu já estava cético quanto ao fato de amar, ser amado. Não acreditava mais em felizes para sempre ou eu te amo.
Acredito que todos têm uma fase cética em suas vidas. Alguns continuam nela por toda a vida. Eu não. A primeira vez que a vi sabia que algo especial estava reservado para mim. Esta força me incentivou a lutar, tentar porque sabia que o prêmio seria valioso.
Conheci a mulher que tanto sonhei: romântica, carinhosa, brincalhona, bonita, alegre... uma pessoa que te conquista até com seus defeitos. Defeitos estes que, sinceramente, não sei se podem ser chamados de defeitos.
Uma pessoa para ser feliz não precisa de muito, desde que tenha pessoas importantes ao seu lado que lhes amparem quando mais precisarem. Amigos guardo com carinho. Gosto de dizer a eles sempre o quanto eu os amo. Mas com Ana Cláudia minha felicidade transbordou e vi que o que sempre sonhei era pouco para o que ela é.
Em um dos meus textos disse a importância que o Para Sempre tem em nossas vidas. Citei um trecho da música Marry Me, do Train em que dizia: Para sempre pode nunca ser o suficiente para que eu sinta como se tivesse tido tempo suficiente com você. Ana, todo tempo que tenho com você ainda é pouco para o tanto que queria ter você ao meu lado, PARA SEMPRE. Com toda certeza desse mundo quero fazê-la feliz e amá-la como nunca amei, PARA SEMPRE. Você é a minha luz, alegria e porto seguro. Quero que cada momento seja único e ao mesmo tempo eterno, como será o meu amor por você, que não diminui, só aumenta.
Aqueles que acompanham meus textos, tenham sempre a certeza de que vale a pena esperar um grande amor.

domingo, 10 de junho de 2012

Humanos... frágeis humanos!


Estou escrevendo depois de muito tempo ausente. Peço desculpas a todos por não completar a série de dicas para esquecer alguma coisa importante. Não consegui pelo fato de ter falhado em ajudar uma pessoa que precisava de meus conselhos. Quem sabe eu consiga transmitir para vocês um dia o que pensei ser importante para esquecer.
Pois bem, cá estou eu ouvindo Somewhere over the rainbow, na voz original de Israel Iz Kamakawiwo'ole. Queria escrever alguma coisa sobre a vida. Esquecer um pouco os textos que fiz sobre amores, paixões, decepções.  Ora, então pensei vou escrever sobre a fragilidade humana quanto a facilidade em errar.
Parece um texto filosófico, psicológico de alguma forma. Mas não. É um texto reflexivo de tudo que já vi até hoje na minha humilde vida. 
Uma vez li em um blog, acho que no Entrelinhas e Palavras, se não me engano, ou se não li, por algum motivo ligo essa frase a esse blog, que somos humanos e por isso somos feitos de fragilidades. Não existe outra palavra para descrever os humanos que senão a fragilidade.  Humanos mortais, frágeis, incapazes de raciocinar sobre o sentimento alheio. Acredito estar viajando nas minhas palavras e no meu sentimento.
 A fragilidade humana permite-nos errar de centenas de formas possíveis. Uma das formas de errar é pensar no E se? E se tivessemos dito isso? E se tivessemos feito isso? E se eu não desse aquele beijo? E se eu tivesse dito para não ir? E se... e se eu ouvisse mais o meu eu? O e se muitas vezes nos trás angústias de viver um futuro diferente do nosso presente. E isso não é bom. O que aconteceu, está acontecendo, tem alguma razão. Questionar esta razão não é racional. Mas como disse, somos frágeis e em grande parte do tempo, agimos de forma irracional. Tendemos a questionar a razão. Ai está o outro erro.
Questionar demais. Quando questionamos muito, acabamos por descobrir coisas que viveriamos melhor sem elas. Temos a certeza que ninguém pode ser perfeito, por mais que tente provar que ao menos você pode chegar perto. Terá sempre alguém para mostrá-lo que a perfeição é uma utopia do seu vadio consciente.   Algumas verdades doem e acaba por ficarmos na dúvida se vale mesmo a pena descobri-las.
Fecho com uma bela passagem do Entrelinhas e Palavras, retirada do texto O que não precisamos guardar:
"O importante é saber que devemos manter o nosso controle. É termos a consciência de que se coçarmos aquela ferida já quase curada, causaremos uma ainda maior.
Então, segure-se. E não ceda às provocações que não lhe oferecem um retorno concreto. Consiga manter sobre controle os seus olhos. Consiga manter sobre controle os seus ressentimentos. Consiga manter sobre controle as suas carências. E então, viva a libertação das injúrias que aquele fato lhe provocou.
É a vida... todo mundo se machuca. E infelizmente (ou não) não podemos construir uma redoma ao nosso redor. É por isso que precisamos saber que vez em quando as pessoas vão nos ferir com suas palavras, talvez até com as suas atitudes. O que não podemos permitir é que a palavra e a atitude que ferem, venham demorar demais em nós; venham se estender além do tempo que deveriam ficar, e com isso acabem por estragar a nossa essência."

sábado, 3 de março de 2012

1º Conselho: SEUS 5 MINUTOS


1º Conselho:
Os primeiros dias de um término de namoro talvez sejam os mais complicados. Poderia chegar aqui e logo no primeiro conselho dizer o que poderia te fazer esquecer imediatamente, mas nesse momento nada teria resultado.
São nos primeiros dias que você se pergunta o que fez de errado? O amor não foi suficiente? Posso voltar atrás? Estas dúvidas doem. Apertam o coração. O amor é algo que vai embora na mesma velocidade que apareceu (não confundam amor com gostar ou se apaixonar).  Já disse em alguns textos que o melhor conselho que já ouvi foi: Tenho duas notícias para você, uma boa e uma ruim. A boa é que isso passa e a ruim é que DEMORA.
Hoje pensando bem, não precisa demorar para passar.
Pois bem, o primeiro conselho que tenho é APROVEITAR SEU DESESPERO, SEU CHORO E SUA TRISTEZA, MAS SOMENTE POR 5 MINUTOS.
Alguns podem me taxar de louco. “Como 5 minutos?”. Exatamente isso. 5 minutos são suficientes para sermos insanos. Grite, chore, implore para que a dor passe. Após estes 5 minutos, não permita que caia mais nenhuma lágrima. Nos outros conselhos explicarei como conseguir isso.
Ouço muita gente dando prazos grandes ao seu sofrimento: 1 mês, 1 semana, 3 dias, 1 dia. Acredito que quanto mais postergarmos o sofrimento, mais ele nos perseguirá. Aprenderemos a conviver com ele e passaremos a não nos enxergarmos sem ele. Virá a depressão. A loucura será maior.
Acredito também que se não tivermos esses 5 minutos, lá na frente esse muro construído irá cair e todo o sofrimento será maior.
Portanto 5 minutos é o tempo para sofrermos sem “viciar”. Pouco para que arrependemos depois. E outra coisa, seus 5 minutos são só seus. De mais ninguém. Tempo para seu interior se expressar. Prefira estar sozinho.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Como dizer Adeus... de vez...

Muito do que escrevo serve como ajuda a pessoas que sofrem ou sofreram com uma perda de um grande amor. Não sendo muito modesto, mas acredito ajudar algumas pessoas a esquecerem de vez seus amores passados.
Postarei aqui algumas dicar para quem está passando por isso. Essas dicas se baseiam em experiências vividas por mim e também feed back de alguns amigos. Irei postar 7 dias, sendo uma por dia durante uma semana. A primeira dica será amanhã.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A arte de não criar expectativas


Talvez este seja o texto mais sábio que já escrevi. Não sendo nenhum pouco modesto o que pode ajudar muitas pessoas.
Estou neste momento assistindo o filme 500 Dias com Ela e ouvindo as suas músicas, tive a idéia de escrever este texto, especialmente por algumas coisas que aconteceram na minha vida nos últimos anos.
Um dos maiores desafios das pessoas é Criar Expectativas demasiadamente. Pode ser no trabalho ou em relacionamentos – mesmo aqueles que nem começaram. Isso é natural do ser humano. Criar expectativas está relacionado com sonhos.
Sonhar talvez seja uma das maiores bênçãos que Deus nos deu. Podemos estar nos melhores lugares, com as pessoas mais belas. Sem sofrimento e com os melhores sentimentos. Melhor de tudo, sonhos são gratuitos.
EXPECTATIVAS se assemelham aos sonhos em TERMINAR NA MELHOR HORA. Você planeja, vive um sonho. Vive nessa sua intima realidade. Por mais bela que seja a expectativa, não se tem garantia que irá se realizar.
O triste em se ter tantas expectativas é não ter um muro de arrimo para as possíveis decepções. Por isso ficam algumas dicas de quem um dia criou muitas expectativas:
1-      Nada, muito menos ninguém, é insubstituível- por mais que tudo lhe mostre o contrário;
2-      Sonhe com o possível, mas não desista do impossível- o impossível é um prêmio e o possível é uma luta pessoal;
3-      Pense mais, com menos coração- a razão deve sempre vir primeiro, mas nunca deixe seu coração;
4-      Se expectativas foram criadas, esteja preparado para um NÃO- este faz parte de um aprendizado, contínuo;
5-      Um NÃO talvez seja um sinal para que se fortaleça- mesmo que doa;
6-      Tenha sempre um plano B- alternativas são fundamentais para uma decepção ou mesmo uma situação que não era a esperada;
7-      Seja forte- não deu certo, tire 5 minutos, repito, 5 minutos para ficar triste. Não lhe dê nem mais 1 segundo de sofrimento. 5 minutos já é muito.
8-      Aprenda que expectativas são boas- desde que saiba lidar com elas.
Acima de tudo, acredite sempre que para tudo tem-se uma resposta. Se não era para ser agora, na frente talvez seja de uma forma melhor.



- Obrigado pelos 20000 acessos!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não saia da minha vida


Há pouco tempo  conheci uma pessoa que simplesmente está mexendo com os meus pensamentos e com todos meus sentimentos.
Sou adepto da “primeira impressão” e do “amor a primeira vista”. Acredito muito em atração espiritual. Com essa pessoa não foi diferente. Algo me fez acreditar que de uma forma ou de outra essa pessoa sempre estará em minha vida.
Sinceridade, carinho, simplicidade são alguns poucos adjetivos que a descrevem. Quando estamos conversando, sinto uma paz imensa. Talvez seja pela sua alegria em viver. Ou pela sua risada fácil. Seu jeito meigo de conversar.
Quando ficamos algum tempo sem conversar, sinto que se passou uma eternidade. Quando diz ser chata, quero conhecer esse seu lado, pois só conseguir ver suas qualidades e sua incrível perfeição.
E não seja modesta como fui em descrever suas qualidades. Você merece toda a felicidade do mundo e obrigado por ter entrado em minha vida e espero que dela não saia. 



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O melhor texto que já fiz


Irei morrer sem saber o que me levou a você. Ou o que trouxe você para perto de mim. Se isso não for destino, qual o sentido de amar?
Não sei ao certo como me apaixonei por você. Simplesmente do primeiro dia que conversei com você quis estar ao seu lado a vida inteira. E isso foi se tornando maior, maior, maior até o ponto onde não conseguia apagá-la do meu coração.
Por várias vezes perguntei-me o que sentia por você. E nunca, mas nunca mesmo tive dúvidas que era o sentimento mais nobre que podia existir.  
Mas nem tudo caminha para aquilo que sonhamos. Nem tudo. Foram tantos sonhos, planos. E no final, descobrimos que o maior plano que podia fazer é FAZER VOCÊ FELIZ TODOS OS DIAS DE SUA VIDA AO MEU LADO. É saber que todo dia me apaixonarei por você. É saber que esse sentimento será maior que o outro dia. É poder estar ao seu lado para enxugar suas lágrimas. É ser seu porto seguro, sua alegria e seu amor.
Fazer você feliz todos os dias implica em conquistar você nesses dias, como se fosse a primeira vez.
Somente o futuro dirá se esse plano dará certo. Espero que sim. Para sempre ao seu lado.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que passou...





Há algumas semanas vinha escutando uma música que minha grande amiga Cynthia mostrou no facebook. E havia uma lacuna entre o que sentia e o que ela dizia. Não sabia ao certo qual mensagem ou qual verso que mexia com o meu interior.
Chama-se Back for Good. Esta música foi regravada pelo Boyce Avenue. Impossível qualquer pessoa escutá-la sem trazer recordações, momentos felizes e um misto de “foi bom” e “que saudade”.
Como já disse em outros textos a música tem esse poder de mexer onde não podia. Em acordar sentimentos antes adormecidos. Essa música não fez isso comigo. Pelo contrário, sela alguns sentimentos. O que dizer do primeiro verso dela quando traduzindo diz que Acho que chegou a hora de eu desistir?
Desistir é o mais fácil, mas muito doloroso. Quero antes de aprofundar colocar uma linha em minha vida do dia 18 de agosto de 2010 em diante. Quero que fique claro que esta parte anterior não é contemplada aqui neste texto. Há muito tempo foi apagada.
Esta parte da minha vida poderia ser um 2º ato. O que passo a abdicar a partir deste momento é de gostar de pessoas que simplesmente não o mesmo valor que dou a elas. Abdico das pessoas que não percebem quando um simples eu também é melhor do que esperar o meu amor crescer. Abdico das pessoas medrosas, que não arriscam, que não querem viver o novo. E digo, viver o novo talvez seja a melhor maneira de construir um futuro ao lado de quem realmente ama você.
Desisto de todas as entrelinhas que, confesso, nunca vou aprender e pior, entenda, minha interpretação vai ser somente o que eu queria que fosse. Desisto de ficar imaginando, sonhando momentos em que seriamos felizes. Sim, não quero viver dos meus sonhos e do improvável, mas da realidade que já não mais insiste em acontecer. Em uma parte da música explica também isso onde diz que tenho um punho de pura emoção, a cabeça cheia de sonhos despedaçados, tenho que deixar, deixar isso para trás agora.
Não quero que pensem que simplesmente deixo isso para trás. Saibam que lutei e fiz de tudo para que desse certo, durante todo o ano. Foram detalhes que se olhados com uma visão diferente mostrariam o tamanho do meu amor. Como um simples que saudade ou um completo você foi a pessoa que mais amei. Ou um olhar sério pedindo um beijo ou um descontraído de você continua a mesma.
O que eu não sei é se terei forças para que isso tudo que disse se concretize. Por várias vezes pensei dessa forma e uma palavra sua mudava tudo. Talvez em nenhum momento estivesse tão decidido como agora. Quem sabe o novo ano seja o que precisava.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Que venha 2012


Quanto tempo que eu não escrevia. Já tem alguns posts que começo com essa frase.
O ano de 2011 foi um ano para se esquecer, por várias coisas que prefiro não citar.
Em 2011 conheci inúmeras, diria centenas de pessoas. Algumas tão importantes que insistem em mexer com meus sentimentos. Involuntariamente, claro.
Lembro que em 2010 queria que aquele pesadelo acabasse. E acabou mais cedo que imaginava. Chega de fantasmas em minha vida. O que mais importou foi saber que o tempo que passei com os fantasmas foi muito em relação ao que deveria ter acontecido.
No meio de 2010 pensava em minha vida de outra forma. Claro que a situação era uma e quando menos esperava tudo mudou. Em 2011 minha vida tomou rumos totalmente diferentes. O que eu sempre sonhava estava prestes a acontecer no início deste ano. Ora, mais uma reviravolta e tudo muda novamente.
Nunca esquecerei as coisas boas que vivi esse ano. As pessoas que conheci e que me fazem felizes. Amizades verdadeiras. Amores rápidos. Amores sérios. Amores que não eram amores. Risadas, piadas, diversão. Dias de loucura total. Dias que não lembro. Dias que lembro até demais. Choro, tristeza, choro novamente e choro. Alguns choros de tristeza. Outros de alegria. Sustos, dor no peito, tristeza novamente.
Minha vida em 2011 poderia ser uma música de Roberto Carlos “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”. Falando em música, comecei este ano com uma música de Nando Reis, Sim. E nunca esquecerei este anjo que caiu lá do céu. Seu altar nunca será esquecido.
Termino 2011 com a certeza de que tudo que aconteceu neste ano me fez tornar uma pessoa melhor.  Aprendi que a melhor resposta para uma briga é esquecer facebook, e-mail, celular. Que o outro dia é o mais importante de todos. Aprendi que devemos esconder o celular quando vamos para uma festa. Não é bom acordar com uma mensagem de xingo por ter mandado outra de madrugada. Aprendi também que a melhor indireta é a indiferença. Aprendi que não preciso amar alguém para ser feliz e que ser feliz pode estar em fazer coisas simples, como jogar detergente no chão em um dia de loucura total. Aprendi também que as maiores decepções vêm daqueles que você menos espera. Que as pessoas que você menos esperava serão aqueles que lhe estenderão a mão. Aprendi que a melhor forma de desabafar é escrevendo e os melhores textos são aqueles que escrevemos quando o coração quer dizer a verdade.
Pois bem 2011, que bom que já está no fim. Foi bom, valeu, adeus. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Não tenho dúvidas



Jogarei todas as lembranças no lixo, se não hoje, amanhã. Elas não têm mais utilidade, e ficam ocupando um espaço gigante no armário. Sou assim, “jogo fora” aquilo que não me serve mais, e deixo espaço para as coisas novas entrarem.
De que adianta guardar velharia ou coisa quebrada? Isso atrai alguma coisa? Só frustrações de uma vida passada, um amor mal resolvido, algo que não tem mais significado. Essas energias eu não quero não, obrigado.
Jogarei fora também a sensação e os sentimentos. Já não tenho mais nada há muito tempo que até me acostumei a viver sem. Não me importa mais. A camiseta velha, as músicas guardadas, um cd de reconciliação. Dou adeus a tudo isso como um adeus nunca antes dito. Um adeus de verdade, diferente de tudo o que foi vivido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Changes!


Havia algum tempo que não escrevia. Sentia necessidade de falar vários sentimentos, mas estava meio que num vazio de palavras. Por várias vezes abri meu Word e colocava algumas palavras quem em nada expressava o que estava sentido.
Bom, fiz errado em meu último texto, mais uma vez. No fim, a gente acaba cansando e deixando esses sentimentos de lado.
Não vejo mais graça em dizer sobre sentimentos que já passaram ou mesmo sentimentos que estão acontecendo.
Não sei o que acontece. Para o que passou, decididamente não quero que volte e nem quero dizer que foi bom, inesquecível, marcante.  Isso não seria mais verdade. Foi o que desejei por um grande tempo, mas não agora.
Esse sentimento passado talvez tenha rendido os melhores textos que escrevi, como por exemplo, O Fim, Sinto Sua Falta. Às vezes escrevo pensando nas outras pessoas que passaram por isso assim como eu.
Nos sentimentos que acontecem passei a acreditar que a melhor forma de dar certo é não esperar nada em troca. Não devemos atravessar os passos. Sonhos, ram, esses talvez sejam nossos piores inimigos.
Não digo que aquilo que acreditava ser importante deixou de ser. Ainda permanece em mim, mas bem guardado para ser usado no momento certo.


Assim, quem sabe, deixamos de dar valor a amores improváveis e passamos a amar quem merece: NÓS MESMOS.




sábado, 29 de outubro de 2011

Por isso não consigo te esquecer



Estou naquele dilema de dizer ou não o que está acontecendo. Pois bem, irei dizer da forma que mais gosto: escrevendo.
Há alguns meses quando comecei escrever este blog, estava completamente apaixonado. Quase que a maioria destes textos que escrevi foi pensando nesta pessoa. Mesmo após vários rêves et à la fi, aquela angústia por ver-te distanciar cada vez mais de mim.
Lembro que dissestes que tudo foi um sonho que eu vivi, não compartilhando comigo aquele sentimento que achei que tiveras. Sabe, não acreditei que pudesse ser essa a verdade, mas aceitei e segui em frente, querendo acreditar que tudo foi uma ilusão.
Pois bem, há sentimentos que não conseguimos controlar e como surpresas acabam reincididas e ficamos a mercê de nosso coração.
Acho que não teria mais coragem de dizer as mesmas coisas que lhe disse quando nos conhecemos. Apesar de acreditar nas mesmas coisas. Ora, se foi uma das melhores coisas que me aconteceu, como desvencilhar?
Não quero nada além de sua amizade que, por diversas vezes, esteve a ponto de acabar. Talvez por isso meu medo de dizer o que estou escrevendo aqui.
Sinto saudade de janeiro, do tempo em que por horas e horas ficávamos conversando, as vezes, por dezoito horas seguidas, apesar de você não achar que foi isso tudo. E assim foi por alguns dias. E as músicas? Ouvia as músicas do Nando Reis e parece que todas tinham alguma coisa haver com o que estava acontecendo.
Acredito que nos últimos tempos você pode ter deixado de acreditar em algumas coisas, como a sinceridade dos sentimentos, em como pediria em casamento ou quando em nossa festa cantaria Sim. Acho que até mesmo eu deixei de acreditar pois seria tão perfeito e isso não acontece nem nos contos mais melosos. Mas faria questão de dizer todos os dias para você que Sim, desde que eu te vi eu te quis. E diria mais, “pra sempre vou querer você, pra sempre vou te amar. Ao seu lado quero acordar todos os dias de minha vida. Nenhuma lágrima sua cairá sem que eu possa apará-la antes. Quero-te nos seus dias bons e nos dias ruins. Vou te ninar quando mais precisar.”
Fecho com o trecho de uma música do Roberto Carlos: Eu nunca amei ninguém como eu te amei, Por isso não consigo te esquecer, Esqueça aquilo tudo que eu falei, Mas guarde na lembrança que eu te amo, Há coisas que o tempo não desfaz, Há coisas que a vida pede mais, Se ainda estou tentando me afastar, Meu coração só pensa em voltar, Sorrisos e palavras são tão fáceis, Escondem a saudade que ficou, mas acho que cansei dos meus disfarces...”

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ainda não passou


Ela era tudo que sempre quis. Na verdade aquilo que sentia só era visto em filmes. Foram tantos planos criados sobre expectativas que sempre estariam juntos.
Era um sonho tudo aquilo que estava acontecendo. Tão intenso que realidade se confundia com sonhos.  Ele queria que aquilo nunca acabasse. – Será que isso que estamos vivendo é verdade?
Ele sabia que como um sonho, aquilo poderia acabar. Fazia todo o possível para não acordar. Só semeava mais aquele sentimento.
Esse “ele” sou eu, confesso. Gosto de brincar com os sujeitos dos meus textos. Muitas vezes estes textos são um reflexo daquilo que sinto.
Voltando a história, quando te via, lembrava de uma música do Bruno Miguel: “Era tão estranho, te olhar dentro dos olhos, e ver na minha frente tudo que eu sempre quis”. Passei a não querer-te mais. Seria muito egoísmo. Você perto de mim já era suficiente.
Arrisco-me a dizer que era amor, sim amor. O que é o amor senão aceitação seja da presença ou da ausência. Poucas pessoas conseguem isso e de uma maneira tão diferente. Não sei o que aconteceu e nem como aconteceu. Sei que simplesmente sabia que você era “a pessoa”, aquela que só aparece uma vez na vida.
Um dia aquele encanto acabou. Um filme sem final feliz. Um fim que ninguém imaginava. Acredito que ansiedade em tornar todos os sonhos em realidade imediatamente fez tudo acabar sem mesmo ter começado.
Mas hoje agradeço por ter vivido minha maior experiência de amor. Este amor que foi irreal. Embarcando nesses sonhos, consegui acordar de um pesadelo. Ao menos em sonho senti o quanto seria bom ficar com você. Quero voltar a sonhar novamente e mostrar a você que nunca a esqueci. Mesmo de longe, meu coração sente a sua falta.


Hoje eu acordei mais cedo
E fiquei te olhando dormir
Imaginei algum suposto medo
Para que tao logo
Pudesse te cobrir


Tenho cuidado de você
Todo esse tempo
Você esta sob o meu abraço
E minha proteção
Tenho visto você errar e crescer
Amar e voar
Você sabe onde pousar


Ao acordar já terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem você me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor

E talvez este texto seja um sonho, um conto. Talvez... Ou não.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ainda sinto você em meu coração





Eu fiquei muito tempo sem escrever. Toda vez que começava a escrever a inspiração não me acompanhava. Estava começando a ficar preocupado.
Eu quero passar a entender mais o que o destino reserva. Assisti um filme esse feriado chamado “Te espero eternamente”. Uma história muito bonita que em algumas cenas se assemelham ao que sinto.
Não quero ser estraga prazeres e contar a história do filme, mas o que se passa é o amor surgido na infância por Willy a Emma. Por forças do destino, eles acabaram se separando. Só que o amor de Willy por Emma fez com que ele fizesse diversas coisas para ficar perto de sua amada, sem que ela soubesse. E nesse tempo, passaram-se vários anos.
O que é mais lindo nisso tudo é o amor puro, verdadeiro e eterno. Acho que por isso sou muito exigente, da mesma forma que quero dar esse amor, quero receber esse amor. Sou daqueles que não querem simplesmente um amorzinho, mas construir uma história. Isso às vezes parece algo que só vemos em filmes. De fato, amor assim pode acontecer?
A sim. Mas às vezes a vida nos mostra tantos sentimentos diferentes daquilo que sonhamos que simplesmente deixamos de sonhar e de acreditar. Ora, pra que parar de sonhar? Nem todos são iguais.
Algumas pessoas passam por nossas vidas e pensamos que estas seriam nosso futuro feliz. Aquele com amor puro, verdadeiro e eterno. Queremos agarrá-las com tanta força que acabamos por sufocá-las em nossos anseios de sermos felizes. Quem nunca passou por isso? E descobrimos que erramos que a vida tinha o momento certo para cada um ter o seu amor ideal.
Por medo de errar novamente, acabamos nos acostumando com amores mais superficiais. Até nos sentimos bem. Não quero que pensem que amores superficiais são de mentira, mas não aprofundamos da maneira que sempre quisemos. Fica aquela dúvida: poderia ter sido diferente? Isso ninguém pode responder. A magia estar em arriscar.
Mas por incrível que pareça, ainda não cheguei à parte onde queria. O esperar eternamente. Quando sabemos quem é a pessoa certa, ou mesmo imaginamos, pode passar o tempo que for, nosso coração estará sempre aberto. Sinto isso hoje e sei que nada acontece ao acaso. Sempre há uma explicação para o que o destino nos reserva.
E meus sonhos nunca se apagaram. Eu ainda vejo-a. Quem sabe um dia nos encontramos naqueles momentos em que nos esquecemos de tudo e vivemos em nossa imaginação. Não fomos tão longe. Aquilo parecia que duraria para sempre.


“If I had one wish it would be that your life brings you a taste of happiness that you brought me. That you can feel what it’s like to love.”


"Se eu tivesse um desejo seria que sua vida lhe trouxesse o gosto de felicidade que você me trouxe. Que você possa sentir o que é amar. "

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Saudade


Sempre sabemos que qualquer despedida de alguém que amamos é muito difícil. Quem diria que esta está sendo a mais difícil de todas.
Não sei se a ausência é o que mais dói, mas as lembranças sim deixam a gente com essa dor no peito. Tudo que eu queria era um último abraço e dizer um até breve.
Sabe, algumas pessoas simplesmente passam em nossa vida e deixam boas recordações que ficam guardadas. Mas não é o seu caso, sua vida deixou marcas e estas nunca são esquecidas, não são guardadas, são eternizadas.
Neste momento pedimos força para que esta dor seja diminuída. As lágrimas insistem em cair.
“E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Meu avô- Saudade


É Zé Nogueira, quem diria que hoje não temos mais você ao nosso lado. Não fisicamente, mas temos a certeza que está olhando por nós.
Não acreditávamos que tão cedo você fosse partir. Era tão forte, sonhador e apreciador da vida. Talvez o que ficará em nossas mentes é o senhor convidando todos para ser aniversário de 120 anos. Sabe, nunca duvidamos que isso iria acontecer. Talvez a gente não conseguisse chegar lá, mas sabíamos que o senhor sim iria chegar. Claro que o senhor dava uma forcinha para isso, afinal a cada aniversário o senhor aumentava dois anos em sua idade.
Foram tantos momentos de alegria que hoje a sua ausência dói muito. E como dói. É um vazio que nunca será preenchido. Temos a certeza que o senhor viveu intensamente todos os momentos de sua vida e quando perguntarem quem foi Zé Nogueira, aparecerão as recordações de todos os dias em que alegrou as nossas vidas.
Somente quem o conheceu sabe da pessoa importante que foi. Lembro do seu sorriso fácil, de suas brincadeiras que mesmo eu ficando sem graça, hoje daria tudo para ver novamente. Esse era você. Queria ter te escutado mais, ter te abraçado mais e dizer-te que o senhor sempre será o meu exemplo.
Deus quis-lhe ao Seu lado, para alegrar o céu com suas brincadeiras e gargalhadas. Essas mesmas que fazem tanta falta aqui. Zé, o senhor nos mostrou o que foi viver, nesse "mundão sem porteira".
"Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas" (Apocalipse 21:4)

“Se passo o dia, paro e escuto o vento
E ainda não posso entender
Como o improvável insiste em acontecer
Se ando sempre no mesmo caminho
E ainda me encontro com alguém
E vejo que não estou sozinho, eu sei
Se passa o dia, o tempo e conto as horas, e eu sem perceber
Que estou parado vendo o seu retrato, e não vou mais te ver
E vou tentando aceitar”