terça-feira, 19 de abril de 2011

Os textos mais lindos que li. Pt1

Colocarei aqui por alguns dias, alguns textos lindos que tenho lido ultimamente. Colocarei também os blogs de onde os retirei.

Do blog Mania de Escrever, da minha amiga Maíra:



Eu tentei falar de amor com você, sobre o brilho do sol, o dia frio e aquele velho cobertor, mas você não quis me ouvir.
Eu tentei te fazer feliz, sentir coisas novas, observar o brilho da lua e seu reflexo no lago, mas você pouco se importou.
Veja minha garota, eu te dei todas as chances de viver um grande amor, de aprender a olhar nos olhos e sentir um frio na barriga, mas você não quis, não soube se deixar levar...
Não adianta, parece ser tarde para reconstruir o castelo que criei para nós, eu sei que todos têm medo ás vezes, mas não podemos deixar que ele diga adeus por nós.
Agora você deve procurar alguém que seja o sol para você e tentar perder esse medo tolo, você já foi esse brilho insano pra mim, só que até a luz mais forte que ilumina nossos dias se vai em algum momento.



Do blog Tapa na Pantera, do Thiago Furtado. Lindo texto.

Mas tenho que te confessar. Durante todos estes anos, não houve um único dia em que não pensasse em ti. É verdade que com o passar do tempo, me fui esquecendo do modo como os teus olhos brilhavam, dos jeitos que davas ao cabelo, só para me fazer a vontade, do teu sorriso contagiante e doce, até mesmo das caretas e expressões que fazias. Mas se pensas que isso me impediu, estás enganada. Mesmo quando já não me recordava fisicamente de ti, imaginava-te à minha maneira. Estavas presente na minha cabeça, nas situações de alegria e até nas situações de maior tristeza, onde ia buscar força e alento ao pensar em ti.
Por outro lado, não houve um dia em que não te tentasse arrancar do meu coração, fraco e despedaçado. Tentei não uma, não duas, mas centenas de vezes. Todos os dias, sem excepção. Mas é tão difícil, quando se gosta de verdade.
Amanhã vou tentar novamente, prometo. Mas tenho a sensação de que mais uma vez, de nada vai valer. Talvez um dia consiga, ou talvez não. Mas alguém de quem eu gosto muito disse-me para simplesmente tentar, e a última coisa que quero é desiludi-la.
Já experimentei de tudo. Desde bater com a cabeça na parede, pegar no carro e fugir para longe de tudo ou simplesmente ir para a porta de tua casa e relembrar-me de todos os bons momentos que lá passámos. Nada funcionou, até hoje. Porque de um momento para o outro, seja ao ouvir um simples som, ao fazer um mero gesto, ao ver uma expressão, ao viver uma situação, eu penso em ti. É mais forte do que eu. Sim, eu, aquele que se julgava forte e intransponível. Aquele que agora não consegue adormecer, sem sentir saudade da irritante comichão que os teus cabelos me provocavam, quando te deitavas a meu lado. Aquele que um dia te disse "amo-te", sem saber na encruzilhada em que se estava a meter. Se pudesse voltar atrás, admito que talvez fizesse exactamente o mesmo. Aquilo por que passámos foi tão bom, que só para voltar a viver tudo de novo, eu submetia-me a este sofrimento.
Às vezes vejo-te na rua, com o teu grupo de amigas e amigos. Cumprimento-te sempre e falamos como meros conhecidos, fingindo que a vida de cada um de nós está melhor do que nunca. Fingindo que não estamos frágeis, que não nos arrependemos de tudo ter terminado como terminou e fingindo que lidamos bem com o facto de sermos meros conhecidos, quando outrora fomos um só. Sinceramente, estou farto. Não preferes antes parar de fingir e viver a vida de uma vez por todas?
O tempo vai passando depressa, com o nosso consentimento. E se há coisa que eu aprendi durante todo este período, é que as pessoas têm razão: o tempo cura tudo. Menos o amor



Do blog Verbo: Amar, do Juan Carlos.

Você não se importa com o que realmente importa pra mim
Te dei tudo o que poderia dar de mim
E você, logo no fim...
Não quis o mundo que dei pra ti

Se o amor que te dei não foi suficiente
Se a vida que te ofereci não era lá essas coisas
Tudo bem

Só me diz como ocultar a dor de lhe perder
Esconder que choro por não saber o que fazer
São tantas coisas que não sei mais o que dizer

Talvez pra você não faça mais diferença
Afinal, o mundo que dei pra ti não era suficiente
E o meu amor foi menos ainda

Num encontro por aí- Acaso do destino

Este texto é uma ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


Lembro como se fosse hoje o dia em que te vi a primeira vez. Não sabia que sentiria por você aquilo que senti por tanto tempo.
Não precisei de nenhum esforço para saber que você era a mulher de minha vida. Aquela pessoa que esperamos a vida toda para encontrar e como você disse, “de repente a gente se encontra”, por aí, como “acaso do destino”.
Você uma mulher romântica, carinhosa e que a vida tinha colocado pessoas que não aproveitaram o amor que você tinha para oferecer. Eu, um homem que amou ou achava que amava uma pessoa por muito tempo, que havia machucado e nunca mais passaria por aquilo novamente. Eu, que não sabia mais o que era o romantismo com você que não sonhava em alguém romântico em sua vida.
Era improvável acontecer, mas como uma semente, começou a crescer esse sentimento em mim, confuso, intenso. E quando percebi, já não havia volta. Poderia muito bem ser um amor comum, com clichês baratos. Mas não, era algo mais forte.

Quando pensei em casamento, parecia que seria amanhã. Você de noiva e eu vendo você entrar na Igreja, imaginando que você era o meu maior sonho, minha maior benção. Ao som de Sim, mostraria a você o que senti desde a primeira vez que te vi.
Quando conversávamos por horas, sem o assunto acabar, eu desejava que aquele momento nunca passasse. Quando despedíamos, meus sonhos continuavam a ser com você.
Hoje vejo como as coisas tomaram outros rumos. Talvez tenhamos nos preparado para outra coisa ainda melhor. Mas aprendemos o quanto somos importantes, o quanto podemos ser amados. Nunca me esquecerei de você e espero que nunca se esqueça de mim.

Lembro, ficção, não existe pessoas assim!