quarta-feira, 27 de julho de 2011

O que é o amor, para mim


Então, o que é o amor? Esse sentimento leva a gente do céu ao inferno em questão de segundos. Da mesma forma que sonhos e fantasias em realidade e tristeza.
Sempre acreditei que amor era aquilo que sentíamos a primeira vista. Talvez isso seja meu grande defeito. Ou eu amo ou não quero para mim.
Uma pessoa me disse que estava impossibilitando qualquer chance de gostar de outras pessoas. Penso que amor, paixão, não pode ser construído. Acredito que pode ser aumentado. Não me vejo amando uma pessoa que só sinto carinho por ela.
Amor é aquele sentimento que faz a gente suspirar ao pensar em outra pessoa. Mas ao mesmo tempo amor é deixar a pessoa livre. Quem pensa que ama outra pessoa quero que pensem se deixam essa pessoa livre. Então amar exige maturidade.
Amar também é aceitar os defeitos da pessoa amada. Ninguém é perfeito. Todo mundo erra. Mas a forma com que nós aceitamos esses erros e defeitos vai definir por quanto tempo o amor irá durar. Imagino casais que estão juntos uma vida inteira. Foram brigas, discussões, choros reprimidos, choros não reprimidos, desespero, alegrias, nascimentos, mortes, chuva, sol, invernos, verão. Mas estavam juntos. Viveram tudo isso juntos. Então amar exige força de vontade.
Fico imaginando estes mesmos casais que estão juntos a vida inteira. Os primeiros anos podem ser novidades. Ida a festas, bares, restaurantes, viagens a praia, viagens a Europa, etc. Mas com o passar dos anos as novidades acabam. A rotina começa a fazer parte do amor.  Acredito que o amor deve ser regado de novidades todos os dias. Deixar cair na rotina significa transformar o amor em algo normal, sem sentido para criar, imaginar. Então amar exige inovação.
Maturidade, força de vontade e inovação. Os três pilares a meu ver do amor. Maturidade para saber amar, força de vontade para aceitar o amor e inovação para nutrir o amor.
Talvez eu seja bastante novo para chegar a essas conclusões. Mas isso é o que consigo enxergar hoje. 

Uma homenagem a Maria José

Transcrevo aqui uma singela homenagem que prestei a Maria José, não só pelo texto que fez sobre o que eu escrevia, mas por tudo aquilo que ela passa em seus textos.

http://maryjose0021.blogspot.com/2011/07/de-letras-sentimentos.html

Você não sabe o tanto que fiquei feliz e ao mesmo tempo emocionado em saber que existem pessoas igual a mim. Na verdade quando escrevo sinto-me mais humano. Na verdade as vezes acho que não escrevo, mas sim, me descrevo.
Como todos, temos momentos bons e ruins. A diferença entre a gente dessas outras pessoas está na forma como aceitamos os dias ruins. Escrever Lucidez foi uma forma de aceitar esses momentos ruins.
Agradeço por sempre estar em meu blog e fazer-me acreditar que escrever seja uma forma de levar as outras pessoas a saberem que existem outras como elas.
Obrigado por esta homenagem. Você já faz parte deste meu mundo particular.